quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Alegria



"Todo mundo passa a sua vida em busca de uma coisa: como livrar-se do sofrimento? Como obter felicidade e alegria? Você quer buscar alegria, mas o que você pagará por isso? O que você dará em troca daquilo que conseguiu?
Se um homem der um passo que seja, ele terá que deixar o pedaço da terra sobre o qual ele estava em pé. Somente assim ele poderá ir adiante. Não haverá qualquer progresso neste mundo se nós não quisermos abrir mão de alguma coisa. Sem sacrificar-se você não conseguirá dar nem mesmo um passo. Se as suas mãos estão cheias de lama, de seixos e de pedras e você quer diamantes, você terá que abandonar as pedras. Para agarrar o objeto desejado, as suas mãos deverão estar vazias. Você deverá deixar as coisas inúteis.
Não tenha medo: eu não lhe direi para renunciar à sua riqueza, mesmo porque ninguém tem riqueza alguma, ninguém mesmo. Neste mundo, até o mais rico dos homens é um mendigo. Ninguém tem riqueza.
Existem dois tipos de mendigos: um é o mendigo pobre e o outro é o mendigo rico, mas ambos são mendigos. Até agora, eu nunca vi um homem rico. Existem muitas pessoas que possuem dinheiro, mas elas não são ricas, elas também estão na corrida para agarrar o máximo que elas puderem, do mesmo jeito como faz o mais pobre dentre os homens pobres. Como um pedinte que segura tudo o que tiver com as mãos bem apertadas, também o homem que tem o maior dos cofres segura com as mãos apertadas tudo o que ele tiver. A avareza deles é a mesma e assim a pobreza deles também é a mesma.
Você não tem riqueza. Ninguém a tem. Por isso eu não insisto que você tenha que abandoná-la. Como você pode deixar alguma coisa que você não tem? Eu não lhe digo para desistir da sua vida - você nem mesmo tem isso. Como você pode ter alguma coisa, se nem mesmo tem consciência dela? E a cada momento você fica tremendo de medo da morte. Se você fosse a própria vida, por que você estaria com medo da morte?
A vida não tem morte alguma. Como a vida pode tornar-se morte? Mas você está tremendo de medo da morte. A cada momento a morte está rondando você. Você está tentando se salvar por qualquer caminho possível, para que você não desapareça, para que você não morra, para que você não chegue a um fim. Mesmo a vida, você não a tem. É por isso que eu não irei lhe pedir para desistir da sua vida. Como você pode dar alguma coisa que você não tem?
Eu só irei pedir aquilo que você tiver. E eu irei pedir aquilo que todos têm. Assim como eu disse que a busca de todo mundo é por alegria, também existe algo que todos têm em abundância: o sofrimento. Você tem uma quantidade suficiente de sofrimento, mais do que você precisa. Por muitas vidas você nada mais tem colecionado a não ser sofrimentos. Você colecionou pilhas disso. Mesmo o monte Everest parecerá pequeno se for comparado com as pilhas de problemas que você tem colecionado. Esse é o trabalho de suas muitas vidas; você nada tem ganho, exceto problemas. Mesmo agora você os está ganhando.
Eu gostaria que você largasse seus problemas, renunciasse aos seus problemas. Ninguém jamais pediu os seus problemas, mas eu estou pedindo. E se você puder desistir de seus problemas, aí o caminho para a alegria poderá ser aberto. E se você conseguir abandonar os seus problemas, você irá perceber que aquilo que você pensava ser problema nada mais era que ilusão. E os seus problemas não o estavam segurando; você é que os estava segurando. Mas uma vez que você os deixe ir, você irá saber então quem estava segurando quem.
Você está sempre perguntando como conseguir livrar-se do sofrimento. Perguntando assim, parece que o sofrimento o está segurando e você quer livrar-se dele. Se o sofrimento estivesse lhe segurando, então não seria possível você se livrar dele, porque a posse não estaria em suas mãos, mas nas mãos do sofrimento. Você seria impotente. E se depois de tantas vidas você ainda não conseguiu tornar-se livre, então como conseguir tornar-se livre agora?
Eu digo a você que o sofrimento não o está segurando; você é que está segurando o sofrimento. E se você puder fazer uns experimentos, aceitando o que eu estou dizendo, você irá compreender por si mesmo. E não apenas você compreenderá isso, mas você irá experienciar uma entrega; você saberá como o sofrimento pode ser abandonado. E quando tornar-se bom na arte de abandonar o sofrimento, você irá perceber o que estava arrastando consigo. E ninguém, a não ser você, era responsável por isso. Por qualquer coisa que você tenha experienciado como sofrimento, nenhuma outra pessoa pode ser responsabilizada. Esse era o seu desejo: você queria sofrer. Tudo o que nós desejarmos será permitido. E tudo o que você é, é o fruto dos seus desejos. Nem Deus é responsável, nem a sorte; ninguém tem motivo algum para lhe causar problemas.
A verdade é que a existência está sempre querendo fazer você ficar alegre. Toda essa existência quer que a sua vida se torne um festival... porque quando você está infeliz, você também sai atirando infelicidade por toda a sua volta. Quando você está infeliz, o mau cheiro de suas feridas alcança toda a existência. E quando você está infeliz, a existência também sente dor. Todo esse mundo sente dor quando você está infeliz e sente alegria quando você está alegre. A existência não deseja que você deva ser infeliz. Isso seria suicídio para a própria existência. Mas você está infeliz e para se tornar infeliz você teve que fazer toda sorte de arranjos. E enquanto isso não for destruído, você não será capaz de abrir os seus olhos para a felicidade.
Quais são os seus arranjos? Que arranjo o homem faz para estocar os seus problemas? Como ele os coleciona? Compreenda isso um pouco e talvez fique mais fácil para você deixá-los.
Uma criancinha quer chorar. Os psicólogos dizem que a ação de chorar da criança é a ação de vomitar. Sempre que uma tensão cresce dentro de uma criança, ela, ao chorar, atira para fora as suas tensões. Você foi uma criancinha. Uma criancinha está com fome e não estão lhe dando o leite na hora certa. É por isso que ela está chorando, é porque ela encheu-se de tensão. E isso é necessário para liberar a sua tensão para fora. Ela irá chorar, a tensão será liberada e ela se sentirá mais leve.

Mas nós ensinamos a criança a não chorar. Nós tentamos todas as maneiras para impedi-la de chorar. Nós colocamos brinquedos em suas mãos para que ela se esqueça; nós colocamos alguma coisa artificial em sua boca, ou colocamos o seu polegar em sua boca de modo que ela confunda isso com o seio de sua mãe e esqueça da fome. Nós começamos a balançá-lo para lá e para cá para que sua atenção se disperse e ela não chore. Nós tentamos tudo para não deixá-la chorar. Aquela tensão que poderia ter sido liberada pelo choro, não é liberada e vai sendo guardada. Desse jeito nós deixamos que isso vá se acumulando. Quem sabe quantas dores e angústias cada pessoa tem acumulado? Ela senta-se sobre essa coleção empilhada.
Quem sabe quantas tensões você acumulou? Você não tem chorado nem dado gargalhadas com seu coração totalmente presente. E porque você não chorou, alguma coisa ficou presa dentro de você. Você não tem ficado totalmente com raiva, nem tem perdoado completamente alguém. Você tornou-se uma pessoa pela metade. Os seus ramos querem se abrir mas eles não são capazes disto. As folhas querem brotar para todos os lados, mas elas não são capazes disto. A sua árvore ficou atrofiada. O nome dessa dor acumulada , dessa dor não liberada, é inferno. E você segue arrastando esse inferno ao seu redor.
Eu o chamei aqui para que o seu inferno possa ser jogado fora, e você pode jogá-lo fora. Neste Campo de Meditação você deve tornar-se como uma criancinha. Você deve esquecer que foi aculturado, que foi muito educado, que você ocupa uma posição elevada, que você conseguiu riquezas, que você é respeitado na cidade. Abandone tudo isso. Torne-se como um bebê recém-nascido, que não tem qualquer reputação, não tem educação, nem posição, nem riqueza, nem qualquer auto-respeito. Se você quiser salvar a sua estima, a sua posição, então, por favor saia daqui o mais rápido possível, e nem mesmo olhe para trás. Eu nada tenho a fazer com o você ou com o seu auto-respeito, conhecimentos, reputação. Para sua segurança, vá embora, não fique aqui.
Eu estou aqui para aqueles que são capazes de tornarem-se simples como uma criança, e somente assim eu posso fazer alguma coisa. Porque somente às crianças pode-se ensinar alguma coisa, somente as crianças podem ser mudadas, e uma revolução pode ocorrer apenas nas vidas das crianças.
Nos experimentos de meditação que acontecerão aqui, vomite, atire para fora todo sofrimento que você tiver em seu coração. Se você tiver raiva, atire-a para o céu, se você tiver violência, atire-a para o céu. Você não tem que ser violento com ninguém, simplesmente libere a violência para o céu aberto. Problemas, dores, culpas; qualquer coisa que estiver dentro tem que ser jogada para fora. Você tem que atirá-las tão totalmente quanto for possível. Use toda a sua energia de modo que qualquer problema que estiver dentro seja trazido a consciência.
Você deve compreender que enquanto você não ficar consciente da dor escondida no seu inconsciente, ela não o deixará, ela permanecerá escondida. Exponha-a, traga-a para a consciência. Puxe-a para fora, onde quer que ela esteja escondida na escuridão interna, traga-a para a luz.
Algumas coisas morrem com a luz. Se você puxar para fora da terra as raízes de uma árvore, elas morrerão. Elas necessitam da escuridão, elas vivem na escuridão, na escuridão está a vida delas. Assim como as raízes, o sofrimento também vive na escuridão. Exponha os seus sofrimentos e você descobrirá, eles morreram. Se você continuar escondendo-os dentro de si, eles irão permanecer seus companheiros constantes por muitas vidas. A infelicidade tem que ser expressada.
Compreenda uma coisa mais: foi de fora que você pegou as dores e as trouxe para dentro de si. Por favor, volte com elas para o lado de fora. A dor não é interna; todas as dores são trazidas do lado de fora.
Quando você nasceu, qual era a natureza do seu ser? Não havia dor: a dor foi trazida de fora. Se um homem o maltratou e fez você ficar infeliz, o maltrato foi trazido de fora. Agora, você irá acumular essa dor do lado de dentro, deixará que ela cresça, irá reprimi-la, assim ela se expandirá e envenenará toda e qualquer célula do seu corpo. Você se tornará um homem infeliz. Você traz a dor de fora. Ela não está em sua natureza.
É por isso que eu lhe digo que você pode livrar-se da dor. Você não consegue se livrar da natureza, daquilo que é a fonte do sentir. Você pode livrar-se apenas daquilo que não é seu. Não há jeito de você livrar-se daquilo que é seu.
A dor tem que ser jogada fora. Durante esses próximos dias, quanto mais você puder jogar, jogue. E na medida em que você for jogando fora, irá crescer a sua compreensão que isso era uma loucura estranha que você estava cultivando. Isso poderia ter sido jogado fora naturalmente, estava em suas mãos, mas, desnecessariamente, você se bloqueou. E a segunda coisa: na medida que você joga fora a dor, que a envia de volta para fora, de onde ela veio, a alegria começa a brotar dentro de você. A alegria está dentro. Ninguém a traz de fora. Ela não vem de fora, ela é a sua natureza, ela é você. Ela está escondida dentro, ela é a sua alma.
Se for jogado fora esse lixo que veio de fora e que tem sido acumulado, então a alma interna começará a expandir, começará a crescer. Você começa a ver a sua luz e a ouvir a sua dança, você começa a mergulhar na música mais interna. Mas isso só acontece se você liberar o lixo de modo que o céu interior possa se estabelecer, algum espaço criado. Então aquele espaço que está escondido dentro pode expandir-se.
A dor deve ser expressada para que aquela alegria possa expandir-se internamente. E quando a alegria começa a expandir-se, é necessário compreender também a segunda coisa. Se você reprimir a dor, ela cresce. Se a dor é reprimida ela cresce, se você a expressar, ela diminui. Com a alegria ocorre totalmente o oposto: se você reprimir a alegria, ela diminui; se você a expressar ela aumenta.
Assim, a primeira coisa é isso: que você tem que jogar fora a dor, porque ela diminui sendo expressada. Não a reprima, pois ela cresce com a repressão. E quando você tiver a primeira visão da alegria que vem de dentro, então expresse-a... porque quanto mais você expressar a alegria, mais ela aumenta internamente e camadas frescas começam a crescer.
Isso é exatamente igual, quando você fica tirando água de um poço: nova água de fontes frescas encherá o poço. A fonte da alegria está dentro, assim não tenha medo de que ela irá diminuir por você expressá-la. A dor fica reduzida ao expressá-la, porque a sua fonte não está dentro. Ela foi trazida de fora, assim se você a expressar, ela ficará reduzida.
Se você quiser enganchar-se na dor, então tenha isso em sua mente: nunca jogue-a fora. Se você quiser aumentar o seu sofrimento - e isso é o que você está fazendo e parece que muitas pessoas estão fazendo - então nunca expresse seu sofrimento, nunca manifeste-o. Se lágrimas estiverem jorrando, então engula-as, se você sentir raiva, reprima isso. Se qualquer problema estiver brotando internamente, reprima isso. Ele irá aumentar. Você se tornará um grande inferno.
Se você quiser reduzir a dor, então deixe-a acontecer; se você quiser aumentar a alegria, então deixe-a acontecer, porque a alegria está dentro e novas camadas continuarão se revelando. E na medida em que você segue deixando a alegria acontecer você começará a ter mais e mais vislumbres de pura alegria.
A alegria aumenta ao ser compartilhada.
A dor tem que ser liberada. E quando você começa a ter vislumbres de alegria, eles também têm que ser liberados. Você tem que se tornar como uma criancinha, que não tem qualquer preocupação a respeito do passado, nem qualquer questão a respeito do futuro, que nem mesmo sabe o que os outros estão pensando a seu respeito. Somente então acontecerá aquilo para o que eu o chamei aqui, e aquela jornada na qual eu gostaria que você fosse bem suavemente.
Um pouco de coragem é requerida, e então, os tesouros de alegria não estarão
longe. Um pouco de coragem é requerida e você poderá abandonar o seu inferno - exatamente como um homem que se sujou na rua e volta para casa para tomar um banho e a sujeira é lavada. Da mesma maneira, a meditação é o banho e a dor é a sujeira. Assim como depois do banho a sujeira foi lavada e você se sente fresco, da mesma forma você terá um vislumbre, sentindo dentro de si a felicidade e alegria que é a sua natureza."
OSHO - The Sadhana Sutra - discourse nº 1
tradução: Sw.Bodhi Champak
fonte: revista Osho Times, nov/1995.
Série de palestras num Campo de Meditação ainda não publicada em forma de livro.
Copyright © 2006 OSHO INTERNATIONAL FOUNDATION, Suiça.
Todos os direitos reservados.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A cadeira de onde observamos o multiverso...



É otimo ter o poder de escolha.
Escolher, traçar metas, definir, criar estrategia, planejar, executar, começar, recomeçar e ainda tem os - como, quando, onde, porquê.
Todo dia tem isso. Escolhas automaticas, mecanicas, instintivas, por impulso, pensadas e planejadas.
Aquelas que nem percebemos e as que agonizam a mente, tipo trocar o certo pelo duvidoso, o claro pelo obscuro, sair da auto estrada e encarar uma trilha de barro.
As vezes tomamos decisões baseados em pouquissimos fatos, fantasiamos suposições e por pura cabeça dura levamos projetos falidos em frente ou deixamos a vaquinha leiteira a troco de um novo horizonte.
É otimo ter o poder de escolha.
Arriscar com os pés nos chãos - e com a cabeça nas nuvens.
É otimo dar passos maior que as proprias pernas - chama-se "Pulo"! Ou quando a mudança é tão inacreditavel que parece um salto quantico.
Por isso que é bom sonhar e desconhecer os limites. Será que existem limites?
Existem regras que nos limitam e prendem. E que essas regras sejam nossas - minha e tua!
Tudo depende do que vemos alem dos dilemas que acompanham todas as dificeis escolhas, aquela sucessão de prós e contras, duvidas e certezas (ou os famigerados achismos).
Sair da inércia ou estagnar na zona de conforto?
E o fim de ano é isso... essa manifestação de opções. E eu amo muito tudo isso!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

esconderijo




Esconderijo
Ana Cañas
Composição: Ana cañas

Procuro a solidão
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
Pensamento sem razão
Procuro esconderijo
Encontro um novo abrigo
Como a arte do seu jeito
E tudo faz sentido
Calma pra contar nos dedos
Beijo pra ficar aqui
Teto para desabar
Você para construir

http://www.youtube.com/watch?v=4Ytks9DJhaA

domingo, 20 de dezembro de 2009

e que venha o espirito de natal!!!


Fim de Ano.
tudo muda...

O transito piora. O transito na cidade aumenta, e não adianta fugir pro litoral, o caminho até lá vai estar lotado, a orla maritima vai estar lotada, a pizzaria a noite vai ter fila, o cinema... nem fale, vão colocar sessões extras e tudo vai ficar esgotado, supermercado 24hs com filas kilometricas nos caixas e o mais surpreendente...


Todo mundo feliz!

uma enorme expectativa tomando conta de cada celula - é gente partindo, chegando, comprando, adquirindo, ficando livre, atando, fazendo mil resoluções.

Contrastes - Mil guloseimas disponiveis e eternas promessas de perder calorias.

É o unico mes do ano que possui decoração propria - Vermelho! Deve ser pra combinar com a euforia, a disponibilidade e fartura de alimentos e instituir o consumismo. Consumismo que leva a tudo - excessos, exageros e sangue (claro que tem sangue! quem nunca perdeu um amigo em acidente nessa epoca do ano?).

e nem adianta reclamar... mantenha seu sorriso mais lindo no rosto e diga com toda a alegria "feliz natal" pra todo mundo, pro frentista, pro mendigo, pra sua empregada, pro seu patrão, pros seus amigos... mas me poupem disso!!!
Mas vale tudo! Fim de ano é tudo de bom! é a hora de fazer o balanço do ano, analisar todas as besteiras e acertos cometidos, se foi positivo é so dar sequencia, se foi mais besteira e burrada, ops! hora de mudar o plano.

E aí janeiro vem...

outras neuras, outro astral... mas uma delicia tambem... rsrs

domingo, 8 de novembro de 2009

Engel

Engel Anjo

Wer zu Lebzeit gut auf Erden Quem é bom durante a vida na Terra
wird nach dem Tod ein Engel werden Vai se tornar um anjo depois da morte
den Blick gen Himmel fragst du dann Você olha pro céu e se pergunta
warum man sie nicht sehen kann Por que as pessoas não podem vê-los
Erst wenn die Wolken schlafen gehen Só quando as nuvens vão dormir
kann man uns am Himmel sehen Podemos ser vistos no céu
wir haben Angst und sind allein Nós estamos angustiados e sozinhos
Gott weiss Ich will kein Engel sein Deus sabe que eu não quero ser um anjo
Sie leben hinterm Sonnenschein Eles vivem atrás do brilho do Sol
getrennt von uns unendlich weit Separados de nós por uma distância sem fim
sie müssen sich an Sterne krallen (ganz fest) Eles precisam se agarrar nas estrelas (bem forte)
damit sie nicht vom Himmel fallen Para não caírem do céu

Erst wenn die Wolken schlafen gehen Só quando as nuvens vão dormir
kann man uns am Himmel sehen Podemos ser vistos no céu
wir haben Angst und sind allein Nós estamos angustiados e sozinhos
Gott weiss Ich will kein Engel sein Deus sabe que eu não quero ser um anjo

Erst wenn die Wolken schlafen gehen Só quando as nuvens vão dormir
kann man uns am Himmel sehen Podemos ser vistos no céu
wir haben Angst und sind allein Nós estamos angustiados e sozinhos
Gott weiss Ich will kein Engel sein Deus sabe que eu não quero ser um anjo


pra que anjos... se temos amigos?

outras definições para anjos

Com patas são os cães, em garrafas são vinhos e whiskys, beleza sem contexto, reflexão sem explicação

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Insights



Sou vegetariano. Tenho restrições de cardapio diante desse mundo carnivoro. Mas é só isso. Não estou de dieta com a vida. Sou seletivo, mas me permito provar, conhecer e desfrutar o "cardapio" que a vida oferece.

Um mundo amplo e vasto - cheio de ideias. "As ideias estão no chão, voce tropeça e acha a solução". É por isso que não tenho medo de cair.

Tenho dúvidas sobre um monte de coisas. Acredito que as duvidas são sementes! Planto as duvidas num solo de imaginação, rego com gotas de diversos insights e colho conclusões tridimensionais. Sim, aquelas conclusões que existem varias formas de observar, como um diamante multifacetado. Translúcido, muito lados... cada um escolhe o lado que acha mais bonito. E ainda reflete a luz em fractais. O temos então? Nenhuma certeza, mas varias analises e respostas. É otimo mesclar as duvidas com analises e discordias. Colocar e tirar insights.

Respostas temporárias - para satisfazer momentos da vida.
E de repente percebo, que o valor esta não em uma resposta, mas em contemplar e interagir com a vida.
Ser pensar nos erros e acertos - tudo faz parte do processo.
Planos e ações, um dia após outro. E o que muda no final? Acontece!

É muito bom ter planos e duvidas. Viver imprevistos. Viver com arte é transformar erros em acertos.

Free your mind, Relax your body and Enjoy your life!
Free your life, Relax your body and Enjoy your mind!
Não importa a ordem - liberte, relaxe e curta!

"é claro que a vida lhe tras responsabilidades, mas não rotule de velhice o que é maturidade!" (tianastacia)

Diante dessa parcela infima de coisas pergunto - porque fazer sempre o mesmo? porque ignorar toda a vastidão de opções? A vida é muito curta para limitarmos nossas escolhas e termos rotinas. Algumas são dificeis de mudar, mas podemos mudar os temperos. Just think about!


Foto - Um equilibrio caotico!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

deja vu


As pessoas so sabem falar de desgraças. E adoram ouvi-las também.

Um ciclone devastador no Caribe, um desmoronamento numa favela do Rio, um incendio numa floresta da Australia, um tsunami na Asia ou um acidente fatal com 8 mortos na estrada gera toda a atenção que a midia precisa. As pessoas adoram intrigas - Senado ou novela da globo, não importa! é assunto.

Já notou também como musicas que falam de sofrimento, corneamento, chifres, traição e outras desgraças da vida vendem mais que as tem um refrão tipo "oh happy day"?

Talvez seja porque o sofrimento seja desnatural e cause mais impacto que a felicidade. Pode ser... isso merece até um estudo de caso. Mas enfim, o que merece ser celebrado e vivido não são as manchetes de jornal.

Sem alienações, é importante saber os rumos do mercado, da bolsa, das especulações. Mas sem ficar doente por isso.

O que quero contar é - deixe a desgraça morrer por si mesma. Siga a vida, ame e ajude ao proximo.

O que quero contar é - estou exatamente onde eu queria estar!


Esse blablabla todo é so pra dizer isso. O melhor momento é agora. E tem sido muito bom!


Deja Vu - Pitty


Nem uma verdade me machuca
Nem um motivo me corrói
Até se eu ficar
Só na vontade já não dói
Nem uma doutrina me convence
Nem uma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais
Mas eu sinto que eu to viva
A cada banho de chuva que chega molhar no meu corpo
Nem um sofrimento me comove
Nem um programa me distrai
Eu ouvi promessas, e isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nem uma letra me guia
Eu to exatamente onde eu queria estar
Mas eu sinto que eu to viva
A cada banho de chuva que chega molhar no meu corpo
A minha alma
Nem me lembro mais em que esquina se perdeu
Ou em que mão se virou
Mas já faz tanto tempo
Já faz tanto tempo
A minha alma
Nem me lembro mais em que esquina se perdeu
Ou em que mão se virou
Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa
Nem uma verdade me machuca
Nem um motivo me corrói
Até se eu ficar
Só na vontade já não dói
Nem uma doutrina me convence
Nem uma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais
Mas eu sinto que eu to viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando o meu corpo
Nem um sofrimento me comove
Nem um programa me distrai
Eu ouvi promessas, e isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nem uma lei pra me guiar
Eu to exatamente onde eu queria estar
Mas eu sinto que eu to viva
A cada banho de chuva que chega molhando o meu corpo
A minha alma
Nem me lembro mais em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou
Mas já faz tanto tempo
A minha alma
Nem me lembro mais em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou
Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa

é mais ou menos por aí...
sem perguntas, sem respostas - focando nos meus objetivos.
porque esse é o melhor momento da minha vida! simplesmente porque eu quero que assim seja!
:)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ecologicamente falando...


A paisagem muda. Abrem-se estradas, colocam pontes, viadutos e abrem tuneis. Não sei o quanto o asfalto agride o meio ambiente, mas dizem que os carros poluem.

Constroem cidades, obras arquitetonicas, ruas, bares... a vida selvagem que um dia foi expulsa, hoje invade de novo. São ratos saindo pelos esgotos, antas na beira de um rio morto, passaros cinzas fazem ninhos nos semaforos, e assim surge um novo e artificial equilibrio.
Emissão de CO2. Os ambientalistas alarmam. O clima realmente esta mudando. Mais calor - no nordeste choveu! Fato inédito e eles não sabiam como lidar com isso. Ao contrario, no sul fez seca, mas especulam (alguns dizem que é comprovado) que temos a maior reserva aquifera do mundo.
Lula comemora, temos petroleo no pré-sal. Basta cavar até quase no centro da terra.

Por outro lado, a GM lança um carro eletrico, não foi novidade, a Toyota e Honda já tinham feito. Será que na hora que toda a frota de carros for eletrica, teremos energia suficiente para carregar todas a baterias? Tomara que haja alternativas mais economicas... alguem sabe como ficará nossa conta de luz?
Resolvem um problema e criam outros. Mas, e aquele carro movido a agua?
Nada é pra salvar o mundo, querem apenas Sustentabilidade Economicamente Viável, ou lucros!
Eu fui na Patagonia, conheci o glaciar Perito Moreno, dizem que reduziu muito. Será que ainda existira daqui a 30 anos? Será que os diques da Holanda suportarão quando o mar subir mais 2 metros? Preciso conhecer Amsterdan!

A terra aquece. O que vai acontecer com o Saara? Será que vai chover? Teremos Oasis verdejantes onde hoje é deserto?
Um mundo de possibilidades.
Juro que não jogo lixo no chão, reciclo, não imprimo nada desnecessario, economizo luz e tento consumir apenas o necessario... mas ainda piso fundo no acelerador, consciencia tranquila porque uso alcool.
O mundo não vai acabar, mas pode ficar irremediavelmente machucado.
Salva-lo, preserva-lo e fazer a diferença... penso assim, voce tambem pensa assim... mas porque os governantes não se importam com a amazonia ou com as florestas tropicais?
São muitas interrogações.


...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ouvir ou não ouvir?


Simplesmente não quero ouvir!

Esse comportamento vem do achismo. Um achismo no qual a pessoa coloca um rotulo de certeza. E o rotulo de certeza permite todas as ações. O achismo rotulado de certeza permite que uma pessoa seja capaz de já saber o que o outro tem a dizer, permite a leitura de pensamento, a antecipação dos atos. Em outros casos, o achismo vem acompanhado de rotulações, no estilo –
“Não quero te ouvir porque voce pertence a outra classe social, raça ou credo”.
Racismo, classismo e achismo.
Vivemos numa era de dialogo e informação. Não nego que existam muitas informações inuteis, mas exceto aquilo que é gravação, cada vez que uma boca abre, o pensamento que precedeu pode ter sido diferente.
A questão da repetição merece uma reconsideração, pois já vi comerciais em que eles utilizam a mesma propaganda, e apenas no final colocam – Agora, com desconto de 20%!
E aí acontece... por conta do achismo de “eu já sei o que voce vai dizer” ou “já vi esse bla-bla-bla antes” uma informação importante passa despercebida.
Conhecimento, informações, toques, ponto de vista, desabafos, ofertas, noticias – ambito pessoal e comercial.
Podemos ouvir as coisas sem medo, porque nosso cerebro tem condição de descartar o que é inutil (e pasmem! As vezes descarta até o que é útil!).

Conversar e trocar informações é o que faz de nós, humanos, seres sociais. Pela vida afora, muita informação é trocada, e muita decisão tomada. Claro que existe muita coisa que não merece ser ouvida ou relevada, dependendo da fonte. Prefiro as informações que venham de fontes confiaveis, ou de suas origens. Ou a dualidade que permita comparações.

Não quero dizer com isso que toda fonte, informante ou informação deva ser analisada, mas que o cenceito que temos por determinada fonte, deve ser constantemente reavaliado. Um exemplo disso, é o caso da marca CCE. Durante um periodo a marca teve respeitabilidade, depois entrou numa fase de descredito, tanto que CCE passou a ser lido como “Conserta, Conserta, Estraga”ou “Começou Comprando Errado”. Recentemente me falaram que a fabrica passou por sérios processos de melhorias, e que a qualidade esta dentro de padrões aceitaveis. Não sei. Ouvi isso mas ainda não conferi. A questão de porque mantiveram o nome depois de tanto desgaste, e as estratégias de marketing... bom isso daria uma tese. Mas o fato é que, se eu estivesse precisando de um novo aparelho de som, faria uma nova analise nessa marca.

Essa informação que me deram sobre a CCE (e que ainda não me dei ao trabalho de ir ao google e ver o que dizem por aí), merece uma analise – Marcas mudam, pessoas mudam, qualidade muda. Tudo pode ir do céu ao inferno. O que foi bom e passou a ser ruim, pode voltar a ser bom. Por isso que... Informações merecem ser ouvidas!
Se ainda tivessemos a imagem do FIAT 147 na mente, e não permitissemos que a montadora mostrasse seus novos produtos, a Fiat teria fechado suas operaçoes, e hoje não teriamos o Punto.

O recado é esse. Produtos mudam, pessoas mudam. Tudo passa por ciclos. Coisas começam, decaem, mudam de nome, de titulo, melhoram, tem ceus e infernos... pessoas tambem são assim, aprendem, crescem, apaixonam, amam, sofrem, entram em conflitos externos e internos, libertam-se, amadurecem, odeiam, são indiferentes.... processos de mutabilidade.
Portanto, mantenha ouvidos, mente e coração abertos, porque o recado pode ser – hey! Voce é livre!

:)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

de repente, a vida vira festa!


Tudo é tão caótico, que é melhor não explicar. Entender o que não tem explicação é inviavel. Me inspiro para levar a vida com Osho e Sêneca, entre virtudes, equilibrio, caminho do meio, desapego, a irrelevancia das mesquinharias e a supremacia do bem. As coisas inexplicaveis que devem ser vividas. Admito a força que Crowley nos leva a retirar do interior e também a organização estimulada por Covey. Muitas vezes os autores trafegam pelo obvio, o que esta estampado frente aos olhos, e simplesmente precisamos aplicar.
Fui aplicando essas coisas simples à vida, traçando metas tangiveis e beneficas. A essencia humana tem alegria e felicidade, dessa forma, coisas que nos deixam pra baixo devem ser ignoradas, simplificadas e reduzidas a nada. Ou quem sabe, resolvidas rapidamente, o que não pode ser resolvido, deve ser esquecido – simples assim.
Dessa forma, damos e abrimos espaço ao novo, ao experimento, a alegria.
Coisas que nem sempre são novidades, mas que precisam de espaço para fluir, crescer e contagiar.
Alegria contagia. E é uma delicia quando nossa felicidade interior encontra outra felicidade, esse encontro gera um ambiente Alegre – e a vida vira festa!
São festas de encontros, reencontros e despedidas (sim, as vezes alguns vão embora antes do fim).
Festas de descobertas e de novos conhecimentos.
Festas experimentais.
É como ter a vida embalada por uma deliciosa batida eletronica, num ritmo psicodelico que faz tudo parecer um sonho.E como sempre, são coisas simples e disponiveis que deixam a vida assim. Uma festa continuum-suave.

Como num jogo de palavras, podemos visualizar uma vida com paz, desapego, amor, liberdade, felicidade, amor, alegria, parceria, complexidade e simplicidade, extremos e meio, cinestesia, evolução, revolução, razão e emoção, sonhar acordado... nada a preocupar e tudo para viver.
Porque a vida tornou uma deliciosa festa!
e...
AMO MUITO TUDO ISSO!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Chile 2



Ao falar em CHILE, muita coisa vem a mente... dessas muitas vou falar de tres - Neve, Vinhos e Festas!
Com a indicação de outros brasileiros (Prux, Nino e Nassib) que conheci no Che Lagarto (hostel), fomos fazer snowboard em Farellones. Tudo bem, eles fizeram, eu fiquei nos tombos. Mas valeu o dia.

Pra quem tiver tempo, vale a dica - Não feche pacote. Alugue o material (prancha, sky, roupas) numa loja em Santiago (La Pica del Esqui), alugue um carro e vá na cara e na coragem. Para nós, dois dias nesse esquema saiu mais barato (metade!) que o pacote de um dia com agencias. Valeu mesmo galera! Foi muito bom!







Deslizandoooo


A viatura de transporte...


Animação pelo caminho

O passeio pelas vinicolas teria sido melhor se fosse de carro locado... tem varias no caminho para Valparaiso. Mas valeu o pacote.
Tomando vinho....
Casilero del Diablo - e El Capeton ao fundo! Sinistroooo


Adega da Concha e Toro

E as festas... bom... isso não da para explicar muito... mas a melhor de todas sem duvida é a balada itinerante http://www.miercolespo.cl/ (não tenho fotos dela, mas confira o site)



Alegria vem em caixas!!!

Dicas - Os melhores points da cidade são - Av. Brasil, Av. Suecia, Bairro Providencia. Muitas opções para virar a madrugada todos os dias da semana (tipo Sampa). Conte mais com a simpatia que com a beleza dos Micocos e Micocas.
Os preços em geral são muito parecidos com os do Brasil.
O Chile não é um lugar para apreciar a gastronomia, mas sim as bebidas - Vinho e Pisco.
Alguns passeios que valem a pena fazer na cidade - Visitar os Cerros, Mercado Central (sei la como, mas eles olham pra nossa cara e sabem que somos brasileiros (e digno de nota, tem muito brasileiro trabalhando no mercado e night de Santiago), Plaza de las Armas (não deixe de visitar a igreja, um show de arte barroca).
O transporte urbano (trem e bus) de Santiago funciona muito bem! (taxis não costumam sair caro).
Do aeroporto para a cidade, tem lotação, barata, rápida e funcional. (1400 pesos).
Eles adoram futebol!
O transito deles é estressante no fim de tarde.






Chile - Parte 1


Adoro viajar!
Mas essa viagem teve aspectos diferentes. Teve amigos, festas, baladas, diversão, esportes radicais, gente nova que passou, gente que veio pra ficar.
O Chile não é um país que se conhece de uma só viagem. Essa foi apenas a primeira - juro que volto! Explorei apenas a região de Santiago, Valparaiso, Viña del Mar, Farellones, Vinicolas e as festas de Santiago.

Creio que as imagens expressarão bem como foi -
Em primeiro lugar, quero deixar claro que o Chile é uma delicia!

Outra coisa que não posso deixar de mencionar, de maneira geral os chilenos são extremamente receptivos, dispostos a conversas e ajudar no que for necessario, e gostam do brasileiros. Abaixo, Dani do Hostel Che Lagarto - um show de simpatia.

Como visitei no inverno, pouco sobrou do visual "vermelho" de outono, mas essa amostra da pra sentir como a cidade deve ser bonita nessa epoca do ano.

Por falar em cidade bonita, tenho que destacar a limpeza e a organização, outro ponto importante, la não parece existir uma desarmonia social tão grande quanto no Brasil. O visual abaixo é do Cerro San Cristoban. A imagem da pré cordilheira, coberta de neve, ao fundo enche os olhos de qualquer canto da cidade.


Bonita também é Viña Del Mar. O visual do Oceano Pacifico foi show. Primeira vez que vejo o por do sol no mar.
O mar em vermelho...

O ceu em vermelho...
Um navio atravessando o vermelho...
Puts... Lindo demais!


















sexta-feira, 31 de julho de 2009

A viagem, o mundo e tudo mais

Tudo é importante - A paisagem, a viagem, o destino, como e com quem viajamos... e a forma como viajamos!

Escrevo esse post de hoje, pensando nessa musica - Something for Nothing (Rush)

Waiting for the winds of change
To sweep the clouds away
Waiting for the rainbow's end
To cast its gold your way
Countless ways
You pass the days
Waiting for someone to call
And turn your world around
Looking for an answer to
The question you have found
Looking for
An open door
You don't get something for nothing
You don't get freedom for free
You won't get wise
With the sleep still in your eyes
No matter what your dreams might be
What you own is your own kingdom
What you do is your own glory
What you love is your own power
What you live is your own story
In your head is the answer
Let it guide you along
Let your heart be the anchor
And the beat of your own song


O processo da vida é viagem e estrada. Einsten já dizia que se ficarmos sentadinhos numa cadeira ou mesmo dormindo confortavelmente na nossa cama... estamos na nossa nave mãe – o Planeta Terra, viajando ao redor do Sol, este por outro lado viajando pela galaxia, e a galaxia sempre expandindo. Na maioria do tempo nem pensamos nisso, mas a viagem segue involuntariamente.
R e l a t i v i d a d e.
Nosso campo de visão é limitado para perceber todo mecanismo extra-galactico. Nem as variações quanticas percebemos. E o pior (ou melhor?) podemos não perceber, mas somos afetados. E disso vem as teorias de campos magneticos, setores zodiacais, moleculas quanticas, virus e deuses invisiveis – nos protegendo, influenciando e sacaneando.
Prefiro contar com o que esta ao alcance da minha visão, e expandir minha mente pelas experiencias. E aí, entram as coisas que me são palpaveis e reais neste momento de existencia. Viajar, conhecer, contemplar, vivenciar, experimentar, trocar, interagir, externar, absorver e varios outros verbos bons de conjugar.
Não faço ideia do que vem a seguir – e a vida segue. Não consigo esperar pelo quê deuses e astros reservam, então sigo fazendo minha historia.
Aprendi a acreditar nas pessoas, mas não conto com elas, não espero por seus atos para tomar minhas decisões. Sempre é movimento. Não existe nada estagnado. Relativamente tudo aparenta estar parado, mas não está, a realidade é que tudo move... e rápido. Existe uma distancia continua entre os pontos, mas segue desordenado e caotico, cada mente com uma decisão. Minhas decisões – volateis, caoticas e não criveis – como qualquer outra.
Conte apenas com o que voce realmente tem – ou seja, o que és. Porque o externo não tens.
Conquiste coisas na memoria.
Não precisa possuir nada, tudo já é parte de um todo – e mundo não é seu, é voce.
Mas, euzinho, minha consciencia segue – sem contar, absorvendo, vivenciando e explorando o mundo do qual faço parte.
E nessa viagem, por todo esse multiverso quantico, interagimos ou deixamos de importar.


... next, next, next... Finish!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Circumstances


Traçamos objetivos, fazemos escolhas, mudamos os nossos e os outros destinos, crescemos, evoluímos e tudo continua exatamente igual. A mudança só ocorre no intimo. Mudamos por dentro, quebramos paradigmas, outras percepções... mas o mundo segue igual. Tudo como sempre foi – poder, mentiras, corrupção ou idealismos, paz e amor.
Todos guerreiam, mutilam e privam.
Todos amam, unem e procriam.
Uma mesmice de multiplicidades complexas interligadas por pessoas únicas em si mesmas. Em ritmos diferentes, alguns batalham arduamente sem sair do lugar, ou fluem por horizontes e a cada dia assumimos papeis diferentes, depende de quem vê.
Somos deuses, tiranos, escravos, lideres, amantes, construtores, destruidores (e tudo mais) de nos mesmos e do mundo em torno de nós. Em momentos somos o centro e em outros tempos o satélite. Somos tudo ao mesmo tempo.
Mil revoluções e nada muda. A menos que a mudança seja interior.

Circumstances
Rush
Composição: peart

A boy alone, so far from home,
Endless rooftops from my window.
I felt the gloom of empty rooms
On rainy afternoons.
Sometimes, in confusion,
I felt so lost and disillusioned,
Innocence gave me confidence
To go up against reality.
All the same, we take our chances,
Laughed at by Time,
Tricked by Circumstances.
Plus ca change,
Plus c'est la meme chose,
The more that things change,
The more they stay the same.
Now I've gained some understanding
Of the only world that we see.
Things that I once dreamed of
Have become reality.
These walls that still surround me
Still contain the same old me,
Just one more who's searching for a world that ought to be.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ah, se vou!


Taca Fogo
Tihuana
Composição: Roman/egypcio/léo/baia/pg
Sinto saudade do gosto do beijo
Molhado na boca com essa canção
Sinto saudade do gosto do beijo na boca
Molhado com essa canção
Quero viver, ver e ouvir as coisas de outra maneira
Não me prender a uma só visão, doidera
Tô viajando na moral, olhando a vida ao meu redor
Com você eu me sinto tão bem, já não me sinto só
Tenho saudade das noites perfeitas, regadas à tudo de bom
As coisas que agente acredita, verdades, mentiras ou não
Me dê por favor, taca fogo!
Me dê meu amor, taca fogo!
Pode gritar que eu fui pra rua viver
Fui ver o mar com a luz da lua
Mas não adianta você vir e me dizer o que fazer
Porque agora eu não vou fazer nada, nada, nada...
Catch a fire baby, catch a fire tonight...
.
.
.
Excesso de liberdade gera excesso de opções
Muitas opções e escolhas geram duvidas
O incrivel inferno do dilema - "O demonio da vida te dá cem portas, você escolhe uma, e vive das saudades das outras 99" (Fernando Sabino).
E todos os dias são assim. Vamos escolhendo, cercando, sendo escolhidos, permitindo, deixando que as coisas partam - e escrevo tudo pensando em destinos de viagem - Amsterdan fica pra outra ocasião. Tão outra ocasião quanto o Belo Horizonte que eu não quis ir hoje. Nesse fim de semana é como se uma pedra estivesse amarrada nos pés (aquelas bolas de ferro nos pés dos presidiarios). Mas fico por ficar. Vontade de não ir. Mas amanhã, pela madrugada a estrada me aguarda.
Caminhos frios. Motor 1.8 entre serras e curvas. Baixadas. E os mesmos pesos que fixam os pés em casa hoje, pesarão no acelerador... ah, vai saber!? :)
E eu aqui, nessa noite fria, ouvindo Tihuana, pensando em vinho, reggae, cogumelos, duendes e olhando outros roteiros - calor, frio, praia, montanhas, gelo e neve, muito sol, vento, protetor solar, lã, regata, bota, havaianas, sotaque portenho, sotaque cantado, trilhas, meu país, outro país...
Mas que eu vou... vou!

terça-feira, 23 de junho de 2009


Assim como já fiz um post à primavera, não posso deixar passar despercebido aquela estação que a precede – e começou ontem! O Inverno!
Época em que o sol passa tímido, o céu esta limpo, sem nuvens, mas o astro parece iluminar apenas o teto, e deixa a terra por conta de sombras imensas, por onde ventos gélidos nos perseguem, congelando o corpo, a mente e a alma.
O desejo de nos aquecer aumenta. Se o sol não acalenta, vamos buscar o Sol contido em botiglas, fermentado ou destilado. O sol do conhaque, do vinho, do whisky, da vodka e das cervejas bocks que dão o ar da graça somente nesta época do ano.
Aquecimento etílico ou corpóreo. Apesar do frio no clima, queremos aquecer o coração. Parece que uma carência coletiva toma conta da humanidade. Conseguimos até encarar o verão sozinho, mas não o inverno.
Será que estamos realmente conectados ao astro solar?
Será que estamos realmente conectados a gaia?
Ficamos isolados disso. Termocidade!
E mais uma vez, artifícios, aquecimentos vem em garrafas ou do compartilhamento de orelhas. (subjetivo e entrelinhas).

Entendo que o inverno tenha sua função hibernativa, uma quietude para a alma. Como se fosse um tempo de descanso. Aquela imagem típica – Tv ligada, um filminho besta na tela, um cha quente ao lado ou (essa é pra quem pode um pouco mais) lareira e vinho. Ficar debaixo das cobertas lendo um bom livro, ou para os mais dispostos – Aproveitar que a academia esta vazia e malhar!
As opções não acabam.
O inverno tem seu charme e elegância.
Abaixa o meu astral, sem duvidas, mas estimula a minha criatividade para não me entregar.
Inverno – e os pensamentos são sobre moletons, lãs, agasalhos, neve, extremos, Campos do Jordão, Monte Verde, Argentina ou quem sabe, desistir disso tudo e ir para outros trópicos?
De repente, a musica do Tianastacia me vem à mente (talvez você conheça a versão do Jota Quest) – “E se você quiser saber pra onde eu vou, pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou”.
Pois é... Eu vou!
Instintos migratórios. Vou em busca do Sol. Fotos com cores vivas, Tons vivos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Interseções


As linhas divisorias são finas. Marcam e dividem territorios, mapas, eventos e tempos.
Nem sempre são finas. Linhas divisórias nem sempre existem, e alguns eventos ficam sem um marco definido. Dificeis de definir onde começa ou finda algo.
Essas linhas invisiveis são as que causam discordias. Como definir os territorios?
Onde exatamente fica o fim do dia e o inicio da noite?
Onde termina o amor e começa o odio?

É nessa penumbra que habitam os fantasmas. Criaturas de ambos mundos se misturam, confabulam, armam seus esquemas, caem em contradições e invadem territorios.
É no entardecer de verão que vemos o sol se por lentamente enquanto as primeiras estrelas surgem. Nuvens brancas, nuvens avermelhadas, nuvens escuras. Tudo em transição.

Onde termina o desejo e começa a apatia ou o desprezo?
Coisas dificeis de definir - penumbra, morno, sombra, crepusculo, lusco-fusco, amanhecer e entardecer - talvez, porque elas em si, carreguem a dupla identidade do que são. Coisas indefinidas que nos colocam em dificuldade para definir o que realmente vemos, sentimos, queremos e acreditamos. E durante toda a vida transitamos, talvez, nem entre os polos, mas nas penumbras que dividem os opostos. Nem bom nem mau. Simplesmente humano.

Interseções em territorios neutros e vamos nos posicionando indefinidos.
Ah sim, mas por teimosia adoramos dizer que temos nossas posições e crenças de vida bem definidas. Mas como? A vida não é logica. Os sentimentos são os resultados de milhares de combinações. Sentimentos neutros. Percepções ilusórias.
Vemos o que acreditamos, verdades que são imaginarias. E assim também os sentimentos. O que hoje gostamos, amanhã odiamos. Conspiramos hoje contra os ideais de ontem. A razão desse momento é diferente da fé passada. Entristecemos com o que nos fazia felizes. Alegramos com o inesperado. Valorizamos o que antes desprezavamos.
Mudanças por todo o caminho. A paisagem nunca repete, fruto de uma trajetoria rica em detalhes. Certas coisas não se explicam, simplemente acontecem. Sempre existiram, apenas se tornaram claras.

Transitamos entre dias e noites, amanheceres e pores.
Se os objetos de odio hoje, foram os amores de ontem... o que dizer do amanhã?
Na penumbra ou no sol a pino - onde reside o caminho do meio? - As vezes, as perguntas são mais interessantes que as respostas. Vale apenas a observação e a reflexão.
Deixarei que as interrogações e as reflexões povoem os textos, mas nada disso se explica, apenas a mutabilidade a que nos expomos importa.
E não importa o sol, nem a noite, nem a penumbra.
E não importa nem a reflexão sobre as interrogações.
E não importa nem as diferenças entre amor e odio, tristeza e alegria, liberdade e prisão... porque qualquer resposta é apenas um conceito mutavel.

Então, sem mais analises, interseções até o proximo ciclo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Objetivo Final - A Paz Interior

Objetivo Final
Desejamos posses. Antes do mundo ser declaradamente capitalista, neoliberal, egoísta ou qualquer outra nomenclatura que remeta a esse desejo de querer e ter consigo, a humanidade tem anseios. Mesmo que sejam aqueles básicos da pirâmide de Maslow, ou desejos do coração. Queremos ter algo. Uma casa que nos sirva de abrigo, segurança, referencia ou ate mesmo “status”, ou um carro que muito mais que transporte, ofereça segurança, confiabilidade, identidade social e afins. Até a opção de ter ou não uma companhia envolve questões sociais, afetivas, emocionais.
As questões são mais profundas, se perguntarmos os porquês embutidos em tais desejos, as respostas podem envolver respostas com envolvimentos mais íntimos.
Porque um carro que gere status? Auto-afirmação?
Porque uma casa que dê segurança? Suprimir medos?
Porque um amor na vida? Suprimir uma carência?
Porque uma viagem ao paraíso? Massagear o ego?
As resposta podem ser amplas, mas gerariam outras perguntas –
Por que auto-afirmação? Suprimir carência? Massagear o ego? Suprimir os medos?
E assim vamos mais fundo na nossa própria alma, e creio que chegaremos mais próximos do desejo comum de todas as pessoas, queremos coisas e posses para sermos felizes e alcançarmos a tão desejada paz interior!
Casas, carros, amor, emprego, relação com Deus, planos de saúdes, seguros de vida e automotivo, viagens, férias, família... no fundo só queremos PAZ e Felicidade.
Talvez você consiga outra resposta, afinal a resposta virá do seu interior. Mas ainda acredito, que mesmo uma pessoa que deseja vingança, a quer única e simplesmente para apaziguar seus fantasmas interiores e ter a desejada – Paz e Felicidade.
Não ter foco e tentar agradar a outros, é enganar a si mesmo. Uma pessoa religiosa que faz coisas simplesmente para agradar a sociedade e a Deus, e tira o foco de si, da sua felicidade e paz, estará no caminho errado, cansará de andar em círculos e não alcançar o objetivo principal da existência, que é – ser feliz. Qualquer idéia, qualquer ação, por mais nobre que seja, não será realizadora e engrandecedora se não te deixar feliz consigo.
A ciência confirma que nascemos como seres egoístas, focados em nós mesmos, na infância aprendemos a socializar, a ceder e compartilhar, mas a essência permanece como um animal enjaulado. E esse animal precisa ser alimentado. Então é melhor que saibamos domina-lo e a fazer as coisas pela nossa felicidade. Quer tornar o mundo um lugar melhor, amor o próximo, ter nossos bens... todas estas coisas, seja para a felicidade pessoal.
Algumas pessoas são bondosas, pro ativas, ajudam e fazem coisas pelos seus semelhantes e ainda assim são tristes. Foco errado. Estão fazendo as coisas por Deus, pelo social, e não por quem mais importa e sustenta a maquina da vida.
Recomendo que sinta feliz e realizado por suas posses e ações. Mas pergunte antes de tudo – preciso realmente disso para ser feliz?

Algumas coisas tornam-se extremamente importantes nesse aspecto – Conhecer a si mesmo, traçar seus objetivos e não si trair. Partindo do pressuposto que a pessoa já saiba quem é, o que quer, porque quer e como alcançará sua paz interior, vamos para a questão – Não trair a si mesmo.
Depois que identificar os por quês e traçar a meta, seja fiel a si, não permita que outras pessoas ou objetivos menores, fora de foco, desviem sua atenção ou impeçam seu caminho. Longe de ser uma apologia a Crowley, aqui encaro que altruísmo e fazer o bem, façam parte das metas para alcançar a felicidade e paz interior, impossível para uma pessoa de caráter ter paz, sacaneando ao próximo, portanto a relação consigo, envolve o ambiente externo, e que este esteja em harmonia.
A partir dessa separação de fatores, a fidelidade a si passa a ser mais importante e benéfica que a fidelidade a outros. A condução da vida começa a clarificar que não fecharemos ‘contratos’ ou afirmaremos relações que estejam fora do foco, e que se as relações existentes estiverem fora do objetivo final, elas poderão ser canceladas com a consciência tranqüila. Tranqüila por estarmos focando a paz interior e ambiental, mesmo que por determinado momento haja uma instauração do caos.
Quebras de promessas e contratos, desistências, trair relacionamentos, ir contra objetivos iniciais, desistir da fé, mudar de caminho – Tudo isso é permitido e aceito por uma consciência que almeja Paz. Não há motivos para continuísmos. A vida muda, ambientes externos, objetivos secundários mudam. A busca pelo EU interior é que deve ser imutável.. Estamos inseridos em um sistema enorme, repleto de EU’s, cada pessoa integrante desse mundo se relaciona com outras, há uma pluralidade de interesses – complexa! Praticamente incompreensível, caótica, difícil de harmonizar e tenho consciência de que há objetivos que fogem do senso comum, portanto, entendo e enfatizo que nem sempre a felicidade será plena, mas a luta pela paz interior e uma constante harmonização com o exterior deve ser constante.
A busca por essa harmonia entre o interior e exterior envolve conflitos e dissabores. Faz parte. Externamente, outras pessoas podem julgar o comportamente de abandonar um compromisso que não dá certo, ou sem futuro como traição ou descomprometimento – Claro, nem todo mundo entende os meus e os seus nobres objetivos. E lembre-se também que tem muita gente adulta que ainda esta descobrindo o mundo, seus caminhos, suas metas... e outros tantos que não fazem a mínima idéia de porque estão aqui. Boa comunicação e clareza nos atos são igualmente fundamentais. Lembrando que nem todo mundo consegue entender a si mesmo, querem satisfazer outros, seus egos, erroneamente pensam que devem e podem possuir casas, carros, bens materiais e pessoas.
Como disse Osho (e porque não dizer também de Sun Tzu? “tudo que pode ser medido e mapeado, pode ser destruido), nada que perece te pertence. Lembre-se disso, sua única posse é a tua consciência e seu caráter. Mutáveis, porem indestrutíveis (obvio, que isso (in)depende do que (e como) você acredita – como sempre, milhares de possibilidades).
Complexo! Alias, ninguém nunca disse que seria fácil....




foto - imagem do filme - Blade Runner

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Viciante...


Eu não tinha noção disso, mas café, aquela simples e inocente xicrinha, com aquele liquido negro, com seu aroma gostoso, liquido quente - ME PIRA!

Minha relação com o café anda ficando insustentavel.

Eu tomo café ao acordar, tomo café no meio da manhã para acompanhar a conversa sobre negocios ou sobre o futebol, tomo mais um depois do almoço pra espantar o avassalador sono da tarde e mais outro pra reafirmar a função dele - me manter ligado!

Só alegria! Se tomo um depois das 18hs - bye bye sono! Morpheus não me pega!

E daí comecei a perceber, que a ausencia dele me da dor de cabeça, me dá nos nervos, me pira devagar... Neosaldina pra dor de cabeça? Que nada, descobri que o que me sarava era a cafeína da formula. Então vou direto à fonte. A droga toda é essa - minha vida ta centrada em torno do café.
Doses homeopaticas de manutenção ao longo do dia.

Antes café que... sei lá... coca-cola? Guaraná em pó? Red Bull? Cocaína? Cigarros? Balinhas delicia? Tudo bem, vou diminuir isso. Não gosto de ninguém me dominando, nem de ficar dependente.
Acho que a xícara de café me escolheu dessa vez...
.

domingo, 24 de maio de 2009

momento e entrelinhas

Papel e Tinta - Era gostoso o tempo em que derramavamos nossas ideias assim. Eles firmavam as ideias e, grafologicamente, a letra tambem firmava carater, psico, personalidade. Tudo relatado. Não havia "setinha pra tras". Era rabisco, ou tudo sempre pra frente.
Maquina de Escrever - Ali ja assinalou a morte da grafia. Ficavam apenas as ideias. E com um corretivo, apagava-se os erros.
Teclado de PC - setinha pra tras, formatação de texto, inserir fotografias, fonte da letra, musica de fundo, pesquisa, links do google, videos, e toda uma parafernalia que as vezes desvirtua o conteudo real. Mas quem sabe, um dia destes não aparece um analista para textos da web?
Creio que muitos escritores anonimos conseguem transpor sua alma para estes blogs.
E ali ficam relatos de momentos, vidas, epocas...





É algo assim que anda acontecendo... mas, por mim, digo que as vezes faltam palavras, imagens e até a musica correta. Jogos de palavras podem dizer muitas coisas, há por aqui entrelinhas lotadas. O problema com as entrelinhas é que os leitores possuem experiencias diversas e acabam fantasiando coisas erradas sobre o autor.

As palavras de hoje são - Ciclo completo de vida, sequencia e continuidade, plenitude, medo, infinito e caos.
Todas essas palavras podem dizer muito, mas o Caos... assombra. É lindo, improvavel, insuportavel, mutavel, destrutivo e criativo. As improbabilidades infinitas ao proximo passo, muitos fatores descoordenados frente ao instante. Criamos em sonhos, e um massacre de realismo invade o ar. Talvez isso soe como um terror, mas pode ser, também, tão doce quanto um sonho que invade a realidade e nos faz levar a realidade como em um sonho.
O realismo que circunda, pode conter um mix lúdico, uma quimica alucinogena, que é chamada por vários nomes - Contentamento, amor, felicidade, paixão (outro nome do Caos?), alegria... (pensei em escrever algo sobre o contrario disso, mas entrelinhas felizes e otimistas não querem mais contrastes neste texto).
O que vejo é que a vida pode ser sempre absurdamente feliz e sem nexo, e que basta permitir!
Texto, momento e entrelinhas...

For Ever!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Paixão, achismo e muita imaginaçao


No fundo as pessoas amam a sua imaginação.

Suas fantasias e aquilo que acham que o mundo é.

Amam os outros baseados em sues paradigmas. Nada real. Algo assim, eu acho que voce é assim e amam a isso.

Essa doce ilusão dura tres meses, um ano, tres anos, cinco anos, sete anos... e assim vai. Ilusão, Paixão, Amor... paradigmas eu digo!

Como alguem poderia amar alguem, sendo que esse alguem não sabe nem mesmo que ele é? E como esse alguem que não sabe quem é poderia te amar, sendo que você não sabe quem é?

Sabotagem, truque do espelho, ilusão, mentira, engano... Amor! - O amor é cego! (mas apalpa, rsrs).

Nesses momentos não cabe explicação nem racionalismos, simplesmente nossos cerebros processos entre neuronios, axiomas, sonhos, carencias, pensamentos e hormonios (estes comandas tudo) que aquele sorriso merece ser amado, que aquele olhar merece ser amado, que aquela voz merece ser amada, que aquele tesão merece ser suprido por tal pessoa.

É Maya, é ilusão.

Mas vivemos num mundo ilusorio, criamos simbolismos durante toda a vida, temos hormonios e isto não pode ser negado ou destruido por logicas e realismos - seria depressivo!

Então dê vazão à ilusão e ao mundo dos sonhos, pode dar certo.

Não questione - ceda!

Deixe que a paixão, achismo e muita imaginação seja o caminho do coração - quem sabe, conseguimos deixar que o outro se iluda e sonhe tal como nós?

Mundo Perfeito!

Encantamento simbiótico. Por contato, por osmose, por pele... e quem sabe, biologicamente, fagocitamos toda essa quimica.

O amor é lindo.

Mas nuncadevemos esquecer que do outro lado, ha uma pessoa que não sabe exatamente o que é, e o que quer, assim como nós.

Pro sonho não morrer, ceda!

Dê de si.

Dê aquilo que você acha que a outra pessoa acha que você é.... e é por isso que mesmo debaixo de esforços o amor morre. É corroído por duvidas, questionamentos e por não suportarmos a realidade alheia.

Destroços. Tudo acaba!

Acaba porque mesmo? - por não sabermos quem somos! por querermos satisfazer uma realidade ilusoria, por deixarmos de acreditar numa ilusão e queremos correr atras de uma realidade ficticia, uma projeção.

E é tudo ilusão.

O amor poderia ser sempre aquela coisa que vimos um dia - qualidades pelas quais nos atraimos, um sorriso, uma quimica, mil defeitos alheios e imperceptiveis. Defeitos estes que um abraço supriria.

Tudo que valia a pena era sentir o calor e a pulsação dos corações batendo juntos, respirar o ar que o outro exalava.

Mas a realidade dos defeitos tende a gritar em qualquer relacionamento. Ela berra! é uma aberração!

Defeitos são gritantes, escandolosos, esclerosados e que nos fazem juizes de relações.

Toda ilusão cai por terra em detrimento de outra pseudo realidade.

Afinal de contas, o que é a verdade?

Quando o proprio Jesus recebeu essa pergunta, ele se calou ou respondeu subjetivamente.


Eu assumo - a paixão, achismo e muita imaginação tornam a vida gostosa, segura... e povoa a terra harmoniosamente.


A pergunta é - pra que trocar de ilusão?

terça-feira, 12 de maio de 2009


Trilha sonora do dia... :)



Surfando Karmas & DNA
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger

Quantas vezes eu estive
cara a cara com a pior metade?
A lembrança no espelho,
a esperança na outra margem
Quantas vezes a gente sobrevive
à hora da verdade?
Na falta de algo melhor
nunca me faltou coragem
Se eu soubesse antes o que sei agora
erraria tudo exatamente igual...
Tenho vivido um dia por semana
acaba a grana, mês ainda tem
Sem passado nem futuro,
eu vivo um dia de cada vez
Quantas vezes eu estive
cara a cara com a pior metade?
Quantas vezes a gente sobrevive
à hora da verdade?
Se eu soubesse antes o que sei agora
iria embora antes do final...
Surfando karmas e DNA
eu não quero ter o que eu não tenho
não tenho medo de errar!
Surfando karmas e DNA
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar...
Surfando karmas e DNA...
na falta do que fazer, inventei a minha liberdade!!
Surfando karmas e DNA
não quero ter o que eu não tenho
não tenho medo de errar
Surfando karmas e DNA
não quero ser o que eu não sou
eu não sou maior que o mar
.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Entre Extremos - no meio


Ah, as duvidas e as incertezas...
como essas coisas causam danos - paralizam os pés, cegam a visão, travam as mãos, acelaram o coração, doem na cabeça e não permitem que voce siga.
Mas não só as duvidas e as incertezas fazem isso, as convicções e as certezas também.
A lista segue, posso dizer que orgulho, palavras, promessas, achismos, verdades-pessoais e aquelas que voce compra na esquina, conceitos e principalmente os pre-conceitos e inumeras reticencias e etceteras.

Lembrei daquela frase do Gessinger "Será a estrada uma prisão?" Eu acho que não, voce diz que sim.
Nem precisa apontar, cada um de nós sabe a resposta. Todos dizem que são livres, mas no fundo, sabemos que não, nos prendemos a nós mesmos - conceitos e experiencias.

Muita gente cria suas verdades pessoais e se apegam a elas. Para evitar esse laço, elimei essa palavra do meu vocabulario "verdade". O que existem são conceitos, sensos comuns e individuais, visões e perspectivas.

E eu me divirto entre extremos - no meio. Apenas observando como as pessoas caminham, como elas se travam, se perdem, deixam de viver... Pena! lá se vão sonhos pelos ralos, juventudes e a propria pessoa. Todo os dias nossos corpos perdem celulas, milhares delas, novas surgem... é a pessoa se reciclando, coisas velhas, celulas mortas indo pelo ralo. Porque não mandam também suas duvidas, verdades, conceitos e sensos pelo ralo também?

Dói ver óbvio e o claro vazio. O comodismo flui suave. E assim a vida flui sem dores... e até mesmo sem seus sonhos. Sobre os sonhos, ha que se dizer - todo mundo sonha, mas realizar nem todos.

E mais uma vez, entre os extremos opto pelo meio. Pela observação - Vendo os pés que estão travados. Vendo também que eu, ao mesmo tempo parei, apenas para observar e estou rindo de tudo isso!
3 X 4
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger

Diga a verdade
Ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou
Pelos meus erros...
Não fique pela metade
Vá em frente, minha amiga
Destrua a razão
Desse beco sem saída...
Diga a verdade
Ponha o dedo na ferida
Você se apaixonou
Pelos meus erros...
E eu perdi as chaves
Mas que cabeça a minha
Agora vai ter que ser
Para toda a vida...
Somos o que há de melhor!
Somos o que dá pra fazer...
O que não dá pra evitar
E não se pode escolher...
Se eu tivesse a força
Que você pensa
Que eu tenho,
Eu gravaria no metal
Da minha pele
O teu desenho...
Feitos um pro outro
Feitos pra durar!
Uma luz que não produz
Sombra!
Somos o que há de melhor!
Somos o que dá prá fazer...
O que não dá pra evitar
E não se pode esconder...