Carnaval não é o forte de São Tomé das Letras. Lá, a folia ocorre uma semana antes, assim como muitas cidades de minas (e pelo Brasil) que querem proporcionar um relax (com um certo agito) durante o carnaval.
A cidade, por estar numa região elevada, garante um vista privilegiada de qualquer ponto, e a região lotada de cachoeiras e pequenas grutas (ah sim, tem uma grande que vai até Machu Pichu conforme diz a lenda).
Lugar perfeito pra relaxar, farrear, conhecer gente descolada, assistir show hippies.
Um dos poucos lugares turisticos, onde em pleno feriado se compra cerveja em lata por 2 reais e de garrafa por R$2,50 ou R$3,00 dependendo da marca.
Pousadas sem muito luxo, campings legais...
Assim é São Tomé.
Um lugar onde parece que o espirito de Bob Marley e Jim Morrison ainda vivem. A cultura local parece ter sido criada logo o primeiro Woodstock, e assim se manteve. Varios druidas e celtas devem ter catequisado ou influenciado a cultural local, tudo gira em torno de magia, paz, lendas, duendes, fadas, rock and roll, misticismo, gnomos, bruxas, piramides, escritas rupestres e afins... e como nem tudo é assim, há uma parcela fora dos livros da fantasia, onde o homem explora, extrai pedras, montanhas... ao longe é possivel ver como a região aos poucos esta sendo devastada e minada.
A impressão que se tem é que alguem quer ficar rico logo e sozinho. A extração das pedras corre solta, e estrutura de turismo devagar.
O que aconteceria se São Tomé se tornasse um patrimonio publico mundial?
A ideia paira por algumas cabeças, pois a beleza é grande, e o potencial para ficar mais bonita é maior.
Well... sobre a minha viagem... fui e acampei.
Muita coisa ocorreu. Muita muita demais. Diria que a cidade realmente tem uma certa magia, entramos lá de um jeito, saimos de outro.
Nem tudo deu certo, choveu e minha barraca inundou, antecipei minha volta pra Sampa por conta disso, mas foram dois dias sem igual.
I'll be back!
