Momento de criação.
Eternal Cicle - High and Low - Everything is happening - Everyday is Better than before
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Momento de criação
Momento de criação.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
passou direto
imagina um trem.
domingo, 25 de abril de 2010
contando os anos
Contagem de números
Contagens regressivas terminam no Zero, é inevitável.
Quando contamos para frente, estimulamos um fim ou paramos em reticências.
Seguem para o infinito e para as et cetera.
Os nossos anos são uma contagem com fim, repentinamente um ponto final é colocado na existência. Alguns acreditam que se trata de uma vírgula e há ainda aqueles que apostam em exclamações ou reticências.
O que consigo ver em cima dos túmulos? Meu lado agnóstico vê interrogações, meu lado ateísta enxerga apenas um ponto final.
É como se a contagem dos anos fosse ascendente até certo ponto, nós otimistas continuamos contando para cima, mas nossos DNA’s insistem em contradizer e puxar a contagem regressivamente, rumo ao zero. O maldito ponto inicial da inexistência onde interrogações aguardam, não a nós, mas aos observadores.
Números e sinais gramáticos para encerrar uma história. Sabemos quando é o fim, em seu momento derradeiro, mas nunca podemos dizer com exatidão – Estou no meio de tudo!
O meio torna-se apenas uma fase subjetiva, algo impreciso do qual prefiro não pensar.
É tudo apenas mais uma festa, mais uma comemoração, um motivo que diz que mais virá. O erro talvez seja contar.
O ser humano não foi feito para números, fomos feitos para comunicações gramaticais. Uma vida boa e bem aproveitada é aquela feita de inúmeras e inexplicáveis exclamações. Quando somos detentores do poder fazê-las surgirem em rostos, sorrisos, pessoas e lugares. Talvez esse seja o grande segredo da vida – ignorar os números e inserir pontos.
Após as tristezas um “mas, vírgula – ele tornou-se feliz”.
Após as alegrias um “e depois disso – vírgula – continuou sendo feliz”.
Após a vida encontrarmos uma “exclamação – uau! É isso que acontece”.
Se descobrirmos o meio, apenas “reticências – e tudo continuou fluindo”.
Porque a vida não é pra ser analisada... é pra ser vivenciada.
Não quero camarote para assistir a vida, sou ator, sou diretor – estou no palco! E nem preciso de platéia para saber que estou indo bem.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Tentamos levar a vida como um líder que conduz uma empresa – planejamentos de compras, gastos, missões, metas, marketing pessoal, networking, as tecnologias que usaremos e as que dispensaremos, informações recebidas e descartadas etc. Cada item citado entre as vírgulas mereceria um livro, alias, estes livros já até existem e estão por aí.
Os focos e as metas que estipulamos às vezes se vêem perdidos no turbilhão do dia a dia e aquilo que poderia ter sido a grande sacada em janeiro, acaba se tornando o dispensável do meio do ano.
A parte boa é que mesmo deixando planos certos para trás, podemos alavancar novas idéias e partir para o topo. Insights, novas luzes, outros pontos de vista. O importante é não estagnar em caminhos errados.
Bussolas e mapas são importantes, mas o que muitas vezes nos guia é instinto. Esse mix de bussolas, mapas, guias, instinto, foco e mente aberta aos novos insights tem que estar alinhado com a meta pessoal.
Seja o que for que tenha sido estipulado como meta pessoal – paz, amor, família, sucesso, poder... Tenha em mente o foco e a flexibilidade para as mudanças.
Permita-se sonhar.
Mas permita-se também sentir o prazer da execução. Permita-se o ‘celebrar’.
Celebre não apenas a conquista final, mas os passos que levam ao objetivo.
Permita-se comemorar, errar, mudar, reajustar – a vida flui suave no turbilhão quando sabemos aproveitar os ventos que incidem sobre nós.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
bonus track
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Salto em Boituva
Meu fim de semana foi assim!
Uma turma muito legal reunida e disposta a adrenalisar :)
A sensação de estar na porta de um avião a 4000 mts de altura e saltar é ... sem palavras.
Várias coisas estão envolvidas - desde a altura, velocidade, da queda, adrenalina, vertigem, endorfina, medo, confiança, insanidade, quês e porquês, etc. Mas nenhuma dessas palavras consegue explicar o que realmente é - SALTAR e os 40 segundos de queda livre + os 7 minutos seguintes de navegação, terminando com um pouso tranquilo.
É muito bom, vale a pena, e eu vou de novo!!!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
é simples assim...
Desvendá-lo é assassiná-lo. Só podemos, pois, senti-lo, jamais compreendê-lo. Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo já não está amando. Procurei resumir assim, minhas conclusões: do amor só se pode fazer necrópsia, jamais biópsia."
Roberto Freire
Não adianta querer explicar nada.
As coisas enquanto acontecem, só podem ser vivenciadas. Experimente os momentos, se forem agradáveis - continue. Se não forem siga outro caminho.
Muitas pessoas passam pela vida, achando que as boas experiências são utopias, e que a busca por uma vida lúdica é algo fantasioso. Discordo disso – a felicidade é interna e a busca está na procura e no usufruto.
A tristeza reside numa fantasiosa preocupação de “encontrar-agradar-ser-... e muitas outras interrogações”. Aquele mundo de duvidas que deturpa a visão. Explicando, as melhores coisas são simples e grátis – amor, afeto, sorrisos, simpatia, natureza – e quando a pessoas tentam maquiar sua essência aderindo a todo aquele bombardeio de marketing capitalista, acabam mostrando algo diferente. Mostram seus silicones e botox, grifes, marcas e tecnologias, e o ser humano fica em outro plano.
O consumo mostra o ter e não o ser. A artificialidade incorporou o ser dentro do ter.
E o que isso tem a ver? Tudo! As pessoas passaram a ver seus semelhantes através de esboços do ter. E lá se foi a ludicidade que levava ao utópico mundo em que éramos simplesmente pessoas.
Por mais que eu queira ser diferente disso tudo, me esbarro com pessoas que querem apenas o ter. Um mundo ilusório onde coisas intangíveis são mensuradas e negociadas.
Estão matando a humanidade que ha dentro de nós. Em breve seremos analisados em biopsias.
Como disse também Roberto Freire – “O contrário da morte não é a vida, é o amor.“ e “Isso de a gente querer ser exatamente o que a gente é, ainda vai nos levar além.”
Vida, amor e riso!
As possibilidades são infinitas em nossas essências.
E ainda citando o mestre Freire – “Vamos brincar de imaginar um mundo diferente? As pessoas deixam de ser coisas e passam a ser gente!“
Simples assim!